domingo, 2 de outubro de 2011

Poema...



Setembro


Era setembro e eu aqui estava
Debaixo desta mesma sombra
Avistando este mesmo mar tranquilo.

Era setembro e eu segurava a tua mão
E o teu rosto estava em meus cabelos
E meus pés enlaçavam teus pés.

Uma tarde de sol laranja e azul
Com o silencioso canto das ondas
Com a marcha do teu respirar.

Era setembro e eu não me importava
Se amanhã não mais seria.
Porque mesmo que não fosse eu estaria.

Era setembro e as flores não mais caiam.
Você me respirava e eu te aquecia.
E a gente cantava canções sem rima.

Tudo se fazia alinhar diante de nós.
Havia no universo algo de diferente.
Sei que havíamos: eu e você.

Era setembro e você me fazia corações.
E o teu cheiro em minha pele exalava.
Findou-se setembro e para longe, fim, você voava.

Poema...


Caminho


Eram dois pontos distintos
A percorrer seus sonhos desequilibrados.
E foi quando tropeçaram para um mesmo lado
Que os seus braços segurando um ao outro
Acabaram por encontrar o único sonho
Válido de ser a dois sonhado.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Poema...



Madrugada

Como norte e sul da vida
Duas fazes, dois olhares
De um mesmo sorriso.
Somos nós dois a girar em nossa cama
Como satélites um do outro.
E minha órbita é a tua vontade.
Que seja a nossa noite
Uma eterna madrugada
E que só desperte o cansaço
Quando a noite amanhecer
E for impossível o nosso amor
Tão puro e sujo como o nascimento
De toda e qualquer esperança.


Eduardo Henriques

Poema...


Caminhos



Era para ser apenas um toque,
Mas foi como um aflorar de mim mesmo
Através dos teus poros.
Percebi que sou
Apenas quando sou-te.
Adentro minhas profundezas
Quando me descobres,
Pouco a pouco.
E no calar dos teus murmúrios,
Escuto no meu peito
O teu coração bater.
Somos pedaços de um mesmo,
Frases de igual poema.
E enquanto segues pelos meus caminhos
Me enrosco nos teus braços e me encontro
No teu corpo.


Eduardo Henriques

Poema...



Encontro

E foi como enfim ser.
Tudo se completou naquele instante
E nada mais precisava, pois nada faltava.
Era o vento em nossas roupas,
Era o verde a nos emoldurar,
Era a paz que nos unia,
Era nós dois numa mesma estrada.


Eduardo Henriques

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Poema...


Continente


E nos teus cabelos quero deixar
O sabor do meu pegajoso amor
Para que todo canino que se aproxime
Sinta o meu cheiro ácido na tua beleza
E tenha plena consciência
Que és continente mapeado
Pelas pontas dos meus dedos,
Pela carne dos meus lábios.


Eduardo Henriques

Poema...



Um dia...


Quem sabe um dia há de ser
O meu dia com você.
Quem sabe um dia há de haver
Mais que sonho p’ra viver.
Quem sabe um dia há de ter
Um pedaço de mim em você.


Eduardo Henriques

Poema...



Um pouco antes

Queria ter te conhecido um pouco antes.
Andes de eu estar assim tão diferente,
Tão indiferente as coisas que tu trazes
Com esse teu carinho deveras fulgurante.

Queria ter podido te abraçar como eu não sei mais
Para que assim conseguisse retribuir esse calor
Que tem me aquecido o teu sorriso a cada dia mais
E menos frívolo fosse o meu olhar em torpor.

Queria que tu tivesses conhecido o meu eu
Quando ele sabia cantar as cores do vento
E que pudesse ao menos uma vez ser teu
O meu motivo de qualquer contentamento.

Queria ter te recebido em minha vida
Como as flores saúdam a primavera.
Se ainda soubesse amar o meu coração
Receber-te-ia em mim com toda satisfação.

Queria ter podido te mostrar meu mundo
Antes de a babel ruir e tudo seu vazio encontrar.
Gostaria que houvesse algum resquício perdido.
Pois teria eu ainda alguma paixão para te acomodar.

Queria que tu tivesses visto como eu sorria
Como bem versava o som do amanhecer.
De todo meu amor serias razão de afeto e prazer.
É triste o meu chorar porque enfim feliz eu te faria.


Eduardo Henriques

Poema...



Between


É como se a cada vez que eu decido m’apaixonar
O universo se alargasse para ainda mais distanciar
As suas extremidades infinitas e assim prolongar
O trajeto da minha caminhada pelo céu, pelo mar.

Enquanto me travisto de Hércules para o meu alguém alcançar,
Avisto de minha margem outras naus a se aproximar.
No mesmo banco porque velejo incansável para aportar,
Sei que alguém vai sentar junto... E ao ouvido meus dizeres vai falar.

Assim, dentro dos meus pulmões eu busco o ar
Para a mim mesmo não vir a desesperado afogar
Em meu coração de caravela a doente naufragar
Nas turvas ondas da viagem nesse imenso desejar.

Dias e dias com o céu de Deus a me vigiar
Mais e mais convalesço desta dor a me enterrar
Com as quimeras perdidas, com as lágrimas a rolar.
Então que tal, peito meu, desistir de amar?

Por mais que a dor venha à beleza simbolizar
Esta dor que deveras finda vem ao belo mortificar
Nas palmas de minhas mãos úmidas de enxugar
O sangue que esse sentimento acaba por regurgitar.

Incrustado ao centro do meu destino ha de estar
A mancha da solidão vaga a si amplificar
Querendo de mim vir com violência roubar
O meu hobbie tão sublime e puro que é amar.

Mas escutas-me coração porque hás de murchar
Ainda tantas vezes mais antes de por fim encontrar
Alguém para quem a mim completo vais entregar:
O melhor mesmo é parar com essa mania de sonhar.

Entre duas margens existe sempre um riacho a serpentear
Em paralelo os caminhos que podem ou não se cruzar
Ao fim da caminhada, à beira do imenso azul do mar,
Mas antes é preciso valente ganhar o direito de nadar.

Há sempre um cálice quebrado de vinho a macular
Meus versos tão sinceros que puros anseiam se entregar
Ao extremo oposto da minha praia que parece jamais chegar.
Talvez seja o meio de o destino me dizer que é hora de parar.

Contudo quando me vêem essa desesperança apunhalar
Corro para o vento soprar, vôo no céu para ao sol raiar
Com os versos de por causa de você a docemente cantarolar
Querendo com todo ardor jamais do amor me desapaixonar.

E mesmo que o universo decida jamais acabar,
Um dia, de alguma forma, à outra margem hei de chegar
E em algum par de braços minha foz há de estar
Com um sorriso de farol a me esperar para enfim me derramar.


Eduardo Henriques

sábado, 9 de julho de 2011

Poema...


Lamparina

É chegada a hora
em que serei aurora.
A todos qu'amei,
A ti tant'amei,
Mais do que a mim, eu sei,
Pois a me amar nunca comecei,
Comigo hei de levar
Como sorriso a florescer meus olhos,
Como lágrima a secar meus sonhos.
Chora o sol enfim a se apagar.


Eduardo Henriques

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Poema...


Versos Vulgares

Meu coração está fudido
Dilacerado, partido e sangrando.
Embriagado por ti eu sigo cambaleando
Na angústia de ser por teus braços socorrido.

A tua vodca me corre nas veias
A destilar meu ser em tuas vontades.
Mais e mais me enrolo nas tuas teias
E aos teus caprichos sucumbem minhas verdades.

Quero me drogar com o teu cheiro
E injetar no meu sangue o teu gozo.
Hei de cortar meu pulso com a navalha do desejo
Quando tiver-te em overdose no meu corpo.

Meu sangue vai encher a tua piscina
Para nadares nos fluidos da minha lascívia.
É de heroína o meu coração que ti dei.
Agora espero a hora de ser-te vício já que és minha lei.


Eduardo Henriques

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Poemas...


Eu, Muralhas


Nada é como era antes.
Nada é como nunca foi,
Nada é como eu busquei que fosse.
Nada é como deveria ser.

Tiro todas as roupas do armário.
Espalho minhas coisas sobre a cama.
O que é tudo isso?
Quem é esse que veste esses cortes ousados?

Nada ficou no lugar
Depois de passado o furacão da incompreensão
Que m’abateu sobre mim mesmo,
Sobre a vida que sem oferta ou cortesia me foi dada.

As certezas são construídas sobre cartas de baralho,
Mas as dúvidas são grandes paredões de pedra.
São imensas e sólidas muralhas.
São pedras e concreto que nos barram, nos sufocam.


Eduardo Henriques

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Poema de saudade...


Sabor d'Acerola

A qu'aurora qu'é esta
Desbravadora do crepúsculo
Do anoitecer que se presta
A com um pulo m'esmorecer?

É o nascer e o morrer
Do dia na noite branca
Em branda endeixa fria
A m'acordar o luar que me dormia.

E acorda o sabor d'acerola rubra,
o cheiro da terra e da cor do tomate
De quintal naquele pedaço d'interior
Na capital qu'o progresso apagou.

Vasta rua arrancou as antigas rosas
E deixou crua a casa, calou as cantigas,
Embassou as reminiscências de minh'aurora
De semente em chão que brotar irá: mais não!


Eduardo Henriques

quinta-feira, 21 de abril de 2011

sábado, 9 de abril de 2011

Versos impuros...


A Morte do Amante na vida no Amado


Sabe quando vc gosta de alguém,
Mas só percebe quando esse alguém
Encontra um outro alguém para amar?
E você acaba por gostar
Desse outro alguém que chegou
Somente por ele fazer tão feliz o seu alguém?
E você acaba por não querer morrer quando o seu alguém
Vem te falar de como aquele outro alguém o tocou,
Aquele que não é você, e de como sorri
Quando acorda lembrando-se desse toque com efusão?
Surge a vontade de livrar aquilo que implora por sair,
Mas não seria justo com o alguém de nosso coração.
Pois amar é a dor mais linda do mundo
Mas jamais deixará de ser uma excruciante dor
Apenas por inegavelmente também ser o amor
A causa mortis mais sublime de todo coração moribundo!



por Eduardo Henriques

sexta-feira, 18 de março de 2011

Poema...

E você se deu
para esse alguém que sequer
tão bem te quer
como te quero eu



Lágrimas ao vento

Sinto falta de você segurando a minha mão.
É como se os meus medos evaporassem na sua ternura
E dessem lugar aos campos verdejantes da quimera.
Tenho saudades da carícia do seu sorriso irmão.

Meu amor não tem fronteiras.
É futuro presente passado.
Se quiser me reter, abra todas as feridas
E repouse sobre o meu rosto todo chorado.

Quando o dia nascer nublado,
Sentirá o que sinto hoje na ausência da tua voz.
E mesmo que o teu grito seja calado,
Ouça os meus versos nadando rumo a tua foz.

Que seja noite, mesmo que ainda seja dia.
Por mais que eu reze ou prostrado implore à Santa Maria,
Tenho comigo no Amor e na dor da Oração,
Rasgando meus joelhos no chão, a contemplação do teu altar: meu coração.


Eduardo Henriques

sexta-feira, 4 de março de 2011

Poema







Two Sisters

Girls, I know that now
The bedroom's door is closed,
Cause all you wish is not listen to what
What your parents talk about.

Oh! Sisters, I wish take your hands
To fly away without rules
Discovering every cloud of the sky.
Only us. Only we three. Only to fly.

The music is playing in our minds
And our heart live a sequence of a movies scenes.
Somethings I feel bad, I feel sad.
But in others times, I remember every wonderful thing we had.

Oh! Sisters, walk with you is like a heaven.
In my dreams, we walk alone in the roads
And behind us exist only our shadows.
Be real or be dream, oh! Sisters, stand by me in heaven.

Eduardo Henriques.

terça-feira, 1 de março de 2011

Poema...


Outro alguém


Ouças bem, meu bem,
O que agora eu vou dizer.
Esqueças-te de me querer
E vás querer outro alguém.

Insuportável é minha vida
Na sombra insaciável da tua.
Não me vejo nos teus olhos.
Não me vejo nos teus sonhos.

Quando teus braços busquei
Tentando atar-me ao teu corpo,
Foi um gélido abraço
O oceano que encontrei.

Nas ondas vagas das horas,
Chorei as lamúrias de minha dor.
Sei que por mim não choras.
Molestaste o meu amor.

Se algum dia
Sentires falta de um alguém que te amou
Saibas que este alguém encontrou
Noutros braços o que te pedia.


Eduardo Henriques

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Versos...

A vida continuará

Por mais que haja um mar
Rubro e venenoso sobre minha cama,
Um mar de sangue a encobrir meu luar,
E meu céu azul, você não me verá acabar.

É, a vida continuará após você me deixar.
A vida continuará após você se apagar.

Você nunca deixará o meu mundo,
Ou sumirá de meus pensamentos.
Mas não entenda errado.
Não pense em voltar: o mar secou.

E a vida continuará enquanto você caminhar.
A vida continuará e voltarei a amar.

A vida continuará e novamente irei sonhar.
É, a vida continuará com novas asas para voar.


Eduardo Henriques

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Versos...



As belas flores

Onde estão as belas flores
Do meu passado?
Onde estão as belas flores
Que me viram florescer?

Junto às flores vaguei
Tentando entender-me.
Foi o canto das flores
Que me ensinou a mi encontrar.

Onde estão as belas flores
Dos tempos de minha primavera?
Onde estão as belas flores
Que me ensinaram a amar?

Estão nos cabelos da moças
Que hoje buscam seus pares.
Estão no buquê das noivas
Que hoje adornam os altares.

Por mais que eu tente me alegrar
Sinto-me triste pelas minhas flores
Que nunca foram minhas
Que nunca foram flores.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Versos puros...


Morrer-te

Será que vale a pena te esperar tanto?
Não deveria eu deixar-me cair
No mar d'outros braços?

Quem sabe melhor ainda seria
Se me deixasse cair nos braços
Das ondas do mar sem fim
De tantos abraços, de tantos fins.

Será que é mesmo válido
Ficar assim recluso
Na espera dorida
De que chegue-me a tua sombra?
Sinto vontade de esquecer.
De esquecer de esperar-te.
De esquecer de necessitar amar-te.
Sinto vontade de morrer-te!

Na triste imensidão da vida,
Deixo-me morto a ti esperar
Em uma espera que me parece
Nunca se acabar...
E que me perece.

Ao menos manda-me um sinal.
Dá-me motivo para continuar
Chorando em noites frias,
Sofrendo sem qualquer companhia.

Faz-me ao menos me lembrar
O porque de estar a te esperar.


Eduardo Henriques

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Versos...


Olhares Mudos

Só em meio à noite
Só em meio ao dia.
Tudo é tão indiferente.
Tudo é exatamente nada.

Andar pelas ruas, ouvir nossos pais...
São tantas palavras a significar o vazio
E poucas imagens na memória a me lembrar nós dois
Em nossos dias de girassóis e céu azul.

Mas se o dia não é parecido com o pedaço de paraíso
Daquelas horas em que caminhávamos juntos,
Apaguemos as luzes do céu e vaguemos em silêncio
Amando-nos sibilantes em nossos olhares mudos.

Nós não teremos passado.
Nós não teremos retorno.
Nós seremos a luz e a escuridão da noite.
Em um imenso jardim nós seremos uma semente.

Juntos em maio à noite.
Juntos em meio ao dia.
Tudo será bem diferente.
Tudo será “Nós” quando o dia acordar.


Eduardo Henriques

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Poem...


Mine

Mother, I can't see
If you look at me
When I call your name,
When I need you with me.

Oh, Mother, I was so young and helpless
And you were spending the day away from me.
Inside all my days I was unhappiness
Waiting for the night to bring you back home.

Mother, I don't remember
On our last spontaneous embrace
Or even when was the last time you kissed my face.
But the absence that I wanted to forget, I always remember.

All the time I was yours,
But when you belonged to me?
I was a kid and would watch you leave
And when it came back, you're not caught me in her arms.

Oh, Mother, now look and see the world outside.
Can you see me in it? And in their world, I'm on your side?
Oh, Mother, I do not want to judge and point out what is not right.
I just wonder if someday you be mine?!


Eduardo Henriques

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Música...

Por meio desta canção, a Grande Diva da Música Francesa Dalida canta o quão importante é seguir em frente e tomar suas decisões por si mesmo...O que importa é viver!



Après un long silence/ Entre le vide et moi/ Après m'être noyée/ Dans une vie sans but/ Vivre dans mes rêves /Ne me suffisait pás/ Et j'ai prié le ciel/ Et il m'a entendu/ J'ai décidé de vivre et je remercie Dieu/ J'ai décidé de vivre et je remercie Dieu/ En une seule seconde/ Dans le fond de mon cœur/ Le soleil a jailli/ Éclatant de chaleur/ Et j'ai fermé les yeux/ Sur ton seul regard/ Car c'est dans ton amour/ Que j'ai trouvé l'espoir/ J'ai décidé de vivre et je remercie Dieu/ J'ai décidé de vivre et je remercie Dieu/ En gravant dans ma mémoire/ Mes souvenirs du passe/ Je veux décider de croire/ Que tout peut recommencer/ J'ai décidé de vivre et je remercie Dieu/ J'ai décidé de vivre et je remercie Dieu.

Após um longo silêncio/ Entre o vácuo e eu / Depois de me enterrar / Em uma vida sem propósito/ Viver em meus sonhos/ Não é o suficiente para mim / E eu orei para o céu / E ele me ouviu / Eu decidi viver e agradeço a Deus / Eu decidi viver e agradeço a Deus/ Em um segundo / No fundo do meu coração/ O sol surgiu / brilhando de calor / E eu fechei meus olhos / Em seu olhar/ Pois em seu amor / Eu encontrei esperança / Eu decidi viver e agradeço a Deus / Eu decidi viver e agradeço a Deus/ Adentrando em minha memória / Minhas lembranças do passado / Eu decido acreditar /Essa história pode repetir-se / Eu decidi viver e agradeço a Deus / Eu decidi viver e agradeço a Deus.



Sempre é tempo de recomeçar...Nem que seja com o mesmo de antes.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Música...

Uma canção que muito me diz sobre o que é amar...E mesmo sem ser amado, amar.



Parlez-moi de lui/Dites-moi les mots/Les mots qu'il a dits/Parlez-moi de lui//Quand vous l'avez vu/Hier dans la rue/Avait-il quelqu'un/Quelqu'un a son bras/Oh, je vous en prie/Même si j'ai mal/Parlez-moi de lui/Parlez-moi de lui/Et dites-moi...


Fale-me dele./Diga-me as palavras,/As palavras que ele lhe diz./Fale-me dele;/
Se você o viu/Ontem, na rua./Se estava com alguém,/Alguém em seus braços./Oh, eu te peço./Mesmo que esteja mal,/Fale-me dele,/Fale-me dele,/E me diga...

Versos


Eu te suplico


Eu nado em melancolia
Sujo em lágrimas que já sofri.
Quem sabe eu venha a me afogar
E assim tudo isso a terminar.

Eram semanas só com domingos.
Tardes em terraços de restaurantes
Admirando seus lábios a sorrir.
Como era o suficiente para mim.

Buonasera mundo feliz!
Adeus para tudo o que um dia eu quis.
Para que continuar se meus dias
Agora são apenas horas mortas?

Buonasera Madrid, Lisboa e Paris!
Depois de uma tarde em um restaurante italiano,
Da minha vida uma triste ópera eu fiz,
Sem um canto de Callas ou um romance encantado.

Buonasera versos que fiz!
Agora o meu último verso está sendo escrito.
Ele será a minha eterna saudação no silêncio.
Buonasera meu coração agora pleno infeliz.


Eduardo Henriques

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

"Se você não demorar muito, posso esperá-la por toda a minha vida"

(Oscar Wilde)


Nossas Asas

Em algum lugar no mundo
Sei que alguém está pensando em mim.
Mas eu me prendo pensando em você assim...
Como se o meu ar viesse do seu peito.

Eu queria acordar neste momento
E ver outros olhos diante do meu pensamento,
Mas o que fazer se são os seus olhos
Aqueles que me fazem ver os meus caminhos?

Eu sou apenas uma garota.
Apenas uma garota apaixonada
Que chora por você não lhe sorrir mais,
Por não ter mais razão de abrir as asas e voar.


Você acha mesmo que eu vou ficar de joelhos?
Que eu vou soprar o seu balão alto no céu
E ficar admirando as pessoas te cobiçando?
Eu não vou chorar diante do seu ego.

Quanto mais você distribui sorrisos
Mais eu quero te roubar a alegria.
Por que você tem de estar sempre nos palcos?
Por que ferir assim toda a nossa pura magia?

Eu sou um bom rapaz!
Apenas um rapaz que tenta viver o amor,
Mas que tropeça nas pedras soltas.
Então, apenas me desculpe, por favor.


No mundo todo os amantes tentam
Seguir suas paixões sem titubear ou cair.
Pois quando as pessoas verdadeiramente se amam
O importante é deixar o calor fluir.

Em algum lugar do mundo
Alguém está pensando em mim.
Mas ninguém no mundo todo
Conhece esse teu jeito de me fazer feliz.

Mesmo que os palcos nunca se acabem
E a minha vontade seja banhada de vermelho,
O palco da minha vida sempre abrigará o teu canto,
Pois é o seu amor que não deixa minhas asas pousarem.


Eduardo Henriques

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Versos (Ing/Port)

I don't want you

It's my party.
We dance so nice.
That's my party.
Just freak your body.

This party is just
For i forget you.
I'm free and shine,
Very strong and lighting
Oh, i'm lighting
That's my party.
This song is my good bye for you!

It's my party.
For all night we'll shining.
Oh, I'm shining
That's my party.
You know i have go whitout you.

It's my party
Take freak your body
Release your body.
That's my party.
I'll never cry again for you.

let me in my party
Don't look for my body.
Forget my body.
Just leave my party
'Cause now i learn be happy without you.


Eduardo Henriques


Eu não quero você

Essa é a minha festa
Nós dançamos tão bem
Essa é a minha festa.
Apenas elouqueça seu corpo.

Essa festa é apenas
Para que eu esqueça de você.
Eu estou livre e brilhante.
Muito forte e luzente.
Oh! Eu estou luzente!
Esta é a minha festa.
Essa música é meu adeus para você.

Essa é minha festa.
Por toda a noite nós brilharemos.
Oh! Eu estou brilhando!
Esta é a minha festa!
Você sabe que tenho de seguir sem você.

Essa é a minha festa.
Torne louco o seu corpo.
Liberte o seu corpo.
Esta é a minha festa!
Eu nunca mais vou chorar por você!

Deixe-me na minha festa.
Não olhe para o meu corpo.
Esqueça do meu corpo.
Apenas saia agora da minha festa!
Por que eu aprendi a ser feliz sem você!

Eduardo Henriques