terça-feira, 12 de julho de 2011

Poema...



Madrugada

Como norte e sul da vida
Duas fazes, dois olhares
De um mesmo sorriso.
Somos nós dois a girar em nossa cama
Como satélites um do outro.
E minha órbita é a tua vontade.
Que seja a nossa noite
Uma eterna madrugada
E que só desperte o cansaço
Quando a noite amanhecer
E for impossível o nosso amor
Tão puro e sujo como o nascimento
De toda e qualquer esperança.


Eduardo Henriques

3 comentários:

  1. Dhú,

    Não há nada mais intrigante do que o delírio de amantes. Dormir e acordar ao lado da pessoa que é a sua estrela mais brilhante, olhar em seus olhos e visualisar a magia de cada momento, de cada carícia, é como ver o nosso ser transmitido em um único olhar.

    Belíssimos versos!

    Beijos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. Juu,

    Sim, é verdade. Uma sensação intraduzível. De tantos significados passa a ser insignificável em sua maestria de tornar o gosto, o sentido apenas captável pelos envolvidos. Olho no olho, coração com coração.

    Obrigado!

    Beijos!

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  3. As tuas palavras e a tua sutileza deixam as verdades ditas no poema marcadas na mente, permitindo a quem quiser criar pontes com sua realidade. Já criei a minha. Adorei, o poema e o blog! Xerus!

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