Escudo à solidão
Haja o que houver, por favor,
Não deixes cair ao mar
O beijo que em tua mão fiz guardar.
Não me soltes, por favor.
Caminhar, esperar e sentir
Tuas mãos através dos ventos
A tocar, a redescobrir
Cada pedaço dos meus contornos.
Estou à janela e, por favor,
Não me deixes a esperar
Por mais de um cheio luar
Que me envolvas em calor.
Haja o que houver, por favor,
Não me afastes de dentro de ti.
Aqueças, apertes junto a si
E uses como escudo à solidão, meu amor.
Ao céu, ao mar, ao sol e ao luar
Declamei, e bem cantei, o que sei de ti.
Desenhar ou versejar, de tudo eu fiz
Para a Deus, suplicar pelos teus olhos reavistar.
Haja o que houver, estarei aqui.
Tenhas pressas em voltar, por favor.
Tenhas sede de tocar outra vez o meu amor.
Haja o que houver, espero por ti.
Eduardo Henriques
*_*
ResponderExcluirAmei esse...
Obrigado, Allic Pris!
ResponderExcluir