para esse alguém que sequer
tão bem te quer
como te quero eu
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Lágrimas ao vento
Sinto falta de você segurando a minha mão.
É como se os meus medos evaporassem na sua ternura
E dessem lugar aos campos verdejantes da quimera.
Tenho saudades da carícia do seu sorriso irmão.
Meu amor não tem fronteiras.
É futuro presente passado.
Se quiser me reter, abra todas as feridas
E repouse sobre o meu rosto todo chorado.
Quando o dia nascer nublado,
Sentirá o que sinto hoje na ausência da tua voz.
E mesmo que o teu grito seja calado,
Ouça os meus versos nadando rumo a tua foz.
Que seja noite, mesmo que ainda seja dia.
Por mais que eu reze ou prostrado implore à Santa Maria,
Tenho comigo no Amor e na dor da Oração,
Rasgando meus joelhos no chão, a contemplação do teu altar: meu coração.
Eduardo Henriques